Sobre fístulas e fraturas de dente.
Ok, hoje é o grande dia que vou conhecer o tal do Celeiro Country que todos falam tanto.
Mas estou aqui não é para deixar vocês a par da minha agenda de sábado à noite não. É para falar de uma coisa que eu odeio: profissionais que falam sobre algo que você não entende patavina.
Eu hoje fiz uma visita involuntária ao dentista. Tem um dente meu que tá doendo faz alguns dias e hoje estava ficando insuportável, tipo doer um pouco mais do que um ferrão de marcar gado ou de uma injeção no olho. Então lá vai eu pra clínica levando a tiracolo minha irmã, que é dentista faz uns vinte anos. Ela disse que o negócio era um pouco grave e tal, que ela não podia mexer, que tinha uma amigo especialista no tal do problema...
Vocês sacaram algo? MINHA IRMÃ, COM TROCENTOS ANOS DE BAGAGEM DENTÁRIA NAS COSTAS, NÃO QUIS MEXER NO MEU DENTE PORQUE ACHOU COMPLICADO!!!
Caralho, então a partir dessa constatação, vocês devem ter idéia do medo que eu comecei a sentir. Mas a dor estava insuportável e eu ainda fui coisar* na noite anterior, então, pronto: fudeu de vez. Por mais medo que eu tivesse sentindo, a dor ainda me aconselhava a ir lá ao tal do especialista.Chegando lá o papo que rolou foi totalmente desorientador para alguém que já estava desorientado como eu: Uma tal de fístula pra cá, fratura linear pra lá, dano lateral da coroa pracolá que eu não tava entendendo era nada. Mexeram tanto na minha boca (os 2, como se não bastasse um só!) que deu caimbra. Eles pararam um pouco, começaram a conversar mais baixo e depois saíram do consultório. Imagina a situação: Eu, o sujeito levemente mais medroso que o Coragem, sentado na cadeira do dentista enquanto ele decidia junto com a minha irmã sobre qual pedaço da minha boca eles iam arrancar primeiro.
Eu juro que se a porra do consultório tivesse janela eu ia fugir, mas acho que já construíram desse jeito justamente por isso.
Resumindo: Fizeram um curativo no negócio lá e quarta-feira que vem lá vai eu entrar na faca, em um procedimento cirúrgico delicado pra tirar a porcaria do meu dente que encravou lá no fundo e tá acabando com a minha mandíbula.
Então eu já emprestei o cd do Padre Marcelo Rossi da mamãe e voltei a decorar o Pai-Nosso, coisa que já tinha esquecido há anos. Se vocês forem meus amigos, façam o mesmo.
Pensando bem acho que vou procurar o meu Terço que ganhei quando fui Coroinha, deve estar em algum lugar lá em casa.
Na quarta-feira, liguem pra mim depois das oito da noite. Se eu não atender...
*Coisar = fazer amor
Mas estou aqui não é para deixar vocês a par da minha agenda de sábado à noite não. É para falar de uma coisa que eu odeio: profissionais que falam sobre algo que você não entende patavina.
Eu hoje fiz uma visita involuntária ao dentista. Tem um dente meu que tá doendo faz alguns dias e hoje estava ficando insuportável, tipo doer um pouco mais do que um ferrão de marcar gado ou de uma injeção no olho. Então lá vai eu pra clínica levando a tiracolo minha irmã, que é dentista faz uns vinte anos. Ela disse que o negócio era um pouco grave e tal, que ela não podia mexer, que tinha uma amigo especialista no tal do problema...
Vocês sacaram algo? MINHA IRMÃ, COM TROCENTOS ANOS DE BAGAGEM DENTÁRIA NAS COSTAS, NÃO QUIS MEXER NO MEU DENTE PORQUE ACHOU COMPLICADO!!!
Caralho, então a partir dessa constatação, vocês devem ter idéia do medo que eu comecei a sentir. Mas a dor estava insuportável e eu ainda fui coisar* na noite anterior, então, pronto: fudeu de vez. Por mais medo que eu tivesse sentindo, a dor ainda me aconselhava a ir lá ao tal do especialista.Chegando lá o papo que rolou foi totalmente desorientador para alguém que já estava desorientado como eu: Uma tal de fístula pra cá, fratura linear pra lá, dano lateral da coroa pracolá que eu não tava entendendo era nada. Mexeram tanto na minha boca (os 2, como se não bastasse um só!) que deu caimbra. Eles pararam um pouco, começaram a conversar mais baixo e depois saíram do consultório. Imagina a situação: Eu, o sujeito levemente mais medroso que o Coragem, sentado na cadeira do dentista enquanto ele decidia junto com a minha irmã sobre qual pedaço da minha boca eles iam arrancar primeiro.
Eu juro que se a porra do consultório tivesse janela eu ia fugir, mas acho que já construíram desse jeito justamente por isso.
Resumindo: Fizeram um curativo no negócio lá e quarta-feira que vem lá vai eu entrar na faca, em um procedimento cirúrgico delicado pra tirar a porcaria do meu dente que encravou lá no fundo e tá acabando com a minha mandíbula.
Então eu já emprestei o cd do Padre Marcelo Rossi da mamãe e voltei a decorar o Pai-Nosso, coisa que já tinha esquecido há anos. Se vocês forem meus amigos, façam o mesmo.
Pensando bem acho que vou procurar o meu Terço que ganhei quando fui Coroinha, deve estar em algum lugar lá em casa.
Na quarta-feira, liguem pra mim depois das oito da noite. Se eu não atender...
*Coisar = fazer amor
Testamento. Tenho que fazer um testamento.
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