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Excelente esse texto - bem fresquinho, postado hoje - do KID:
Trabalhar num restaurante encheu minha vida de experiências duradouras, sabedoria e dinheiro. Mais importantemente, dinheiro, mas sabedoria a mais não doeu nada.
Por exemplo, hoje eu sei que lavar privadas com os mesmos panos destinados à lavagem dos pratos e talheres é uma prática não apenas aceita, mas encorajada pela administração sempre tão preocupada em cortar gastos. Sei também que o detergente usado nas pias maioria dos estabelecimentos não é de fato detergente, mas um híbrido de 4% de detergente e 96% de água da mesma pia, uma combinação conhecida mundialmente mas geralmente empregada na confecção de shampoo extra quando o do banheiro está prestes a acabar. E eu aprendi também que você JAMAIS deve pedir o "prato especial do dia", não importa o quão tentador a garçonete o faça soar, a menos que você goste de seja lá o que nós estávamos servindo ontem e não conseguimos vender todo até o fechamento do restaurante.
Uma das lições mais importantes que eu aprendi nos seis ou sete ou vinte meses que trabalhei no restaurante me veio à mente quando eu lavava um dos banheiros do lugar. Antes que eu compartilhe esta experiência com vossas senhorias, me respondam uma coisa com sinceridade: quantas pirocas vocês manusearam hoje?
Permita que o choque desvaneça. Não é uma pergunta retórica. Embora pareça absurda à primeira análise, você perceberá horrorizado ao longo deste texto que deve ter manuseado centenas de linguiças genitais sem jamais ter tomado conhecimento disso.
Acompanhe o raciocínio. Você está naquele restaurante chique atrás da rodoviária local da sua cidade. Um leve incômodo é detectado pela sua bexiga e você sente a necessidade de ir ao lavatório. Chegando ao banheiro, você abaixa as calças, dá aquela mijadinha, lava as mãos, e volta pra mesa antes mesmo que suas batatas fritas esfriassem.
E foi exatamente durante esse processo que você manipulou aproximadamente 5.7 rolas masculinas. Não compreendeu? Vamos novamente em câmera lenta. Roda o VT:
Ao ir ao banheiro, o homem comum manuseia o próprio instrumento por um período de em média 20 segundos. Isso é mais do que suficiente para folhear suas mãos (algumas pessoas usam as duas para calibrar a mira com mais eficiência) em substância peniana concentrada. Tal elemento será levado da mão pra todas as superfícies que o peão tocar durante sua estada no lavatório - pia, alavanca da descarga, maçaneta da porta, etecéteras.
E adivinha quem vai estar com as mãos em cima de todas essas áreas daqui a cinco segundos? Exatamente - você.
Até o momento que você adentar o banheiro, o cheiro predominante de órgãos genitais terá se dissipado profusamente no ambiente e se tornado menos denso e assim, menos perceptível. Por causa disso seu radar inconsciente não é despertado, e você se engana achando que está numa área segura. Entretanto, basicamente qualquer superfície em que você encostar terá sido tocada por alguém que acabou de manusear a própria rola. Despercebido, você vai e encosta na mesma região, contaminando a mão com a essência genital de outrem.
Vetorialmente falando, isso é o equivalente de mergulhar numa piscina cheia de pirocas.
Assim como você, a descoberta desta teoria me chocou profundamente. Larguei a vassoura instantaneamente e ergui minhas mãos à linha dos olhos, observando-as atentamente como se tivesse cometido um crime sanguinário como estes que enfeitam os jornais populares da periferia de Rio das Ostras. "Pedreiro ciumento mata a esposa a trinta facadas na saída do forró", dizem trinta delas.
Meu primeiro instinto foi correr pra pia e livrar-me dos micróbios genitais que a essa altura passeavam pela minha mão. Entretanto, assim que tinha minha mão a três milímetros de distância da torneira, veio-me a mente o fato de que este é o principal local de contato após a urinada. Encostar na pia aumentaria o problema, e não o contrário.
Parece uma situação sem resolução, até que eu descobri que há, de fato, um local seguro. Existe um oásis longe da influência peniana em restaurantes e outros locais público similares.
O banheiro feminino.
Mulheres possui um instrumentário urinário que basicamente funciona à base do piloto automático. Seus mijadores são dotados de calibradores automáticos que dispensam a necessidade de mira manual. É claro, nós possuidores de cromossomos Ys poderíamos muito bem emular o funcionamento do aparato feminino, mas isso custaria sua masculinidade. Ninguém que preze seu pênis quer ser pêgo mijando sentado, é a regra não-oficial mais oficial de toda a raça masculina.
Atentei a privada feminina. Sim, a área era absolutamente livre de qualquer bactéria pélvica masculina. Uma parede de concreto dividia com firmeza os dois ambientes, garantindo um santuário imaculado do lado de cá.
Daquele dia em diante, nunca mais entrei no banheiro masculino pra me aliviar.
...até o dia em que eu cheguei no banheiro feminino e encontrei oacento açento da privada levantado.
Minha teoria se desmoronou debaixo de mim.
Trabalhar num restaurante encheu minha vida de experiências duradouras, sabedoria e dinheiro. Mais importantemente, dinheiro, mas sabedoria a mais não doeu nada.
Por exemplo, hoje eu sei que lavar privadas com os mesmos panos destinados à lavagem dos pratos e talheres é uma prática não apenas aceita, mas encorajada pela administração sempre tão preocupada em cortar gastos. Sei também que o detergente usado nas pias maioria dos estabelecimentos não é de fato detergente, mas um híbrido de 4% de detergente e 96% de água da mesma pia, uma combinação conhecida mundialmente mas geralmente empregada na confecção de shampoo extra quando o do banheiro está prestes a acabar. E eu aprendi também que você JAMAIS deve pedir o "prato especial do dia", não importa o quão tentador a garçonete o faça soar, a menos que você goste de seja lá o que nós estávamos servindo ontem e não conseguimos vender todo até o fechamento do restaurante.
Uma das lições mais importantes que eu aprendi nos seis ou sete ou vinte meses que trabalhei no restaurante me veio à mente quando eu lavava um dos banheiros do lugar. Antes que eu compartilhe esta experiência com vossas senhorias, me respondam uma coisa com sinceridade: quantas pirocas vocês manusearam hoje?
Permita que o choque desvaneça. Não é uma pergunta retórica. Embora pareça absurda à primeira análise, você perceberá horrorizado ao longo deste texto que deve ter manuseado centenas de linguiças genitais sem jamais ter tomado conhecimento disso.
Acompanhe o raciocínio. Você está naquele restaurante chique atrás da rodoviária local da sua cidade. Um leve incômodo é detectado pela sua bexiga e você sente a necessidade de ir ao lavatório. Chegando ao banheiro, você abaixa as calças, dá aquela mijadinha, lava as mãos, e volta pra mesa antes mesmo que suas batatas fritas esfriassem.
E foi exatamente durante esse processo que você manipulou aproximadamente 5.7 rolas masculinas. Não compreendeu? Vamos novamente em câmera lenta. Roda o VT:
Ao ir ao banheiro, o homem comum manuseia o próprio instrumento por um período de em média 20 segundos. Isso é mais do que suficiente para folhear suas mãos (algumas pessoas usam as duas para calibrar a mira com mais eficiência) em substância peniana concentrada. Tal elemento será levado da mão pra todas as superfícies que o peão tocar durante sua estada no lavatório - pia, alavanca da descarga, maçaneta da porta, etecéteras.
E adivinha quem vai estar com as mãos em cima de todas essas áreas daqui a cinco segundos? Exatamente - você.
Até o momento que você adentar o banheiro, o cheiro predominante de órgãos genitais terá se dissipado profusamente no ambiente e se tornado menos denso e assim, menos perceptível. Por causa disso seu radar inconsciente não é despertado, e você se engana achando que está numa área segura. Entretanto, basicamente qualquer superfície em que você encostar terá sido tocada por alguém que acabou de manusear a própria rola. Despercebido, você vai e encosta na mesma região, contaminando a mão com a essência genital de outrem.
Vetorialmente falando, isso é o equivalente de mergulhar numa piscina cheia de pirocas.
Assim como você, a descoberta desta teoria me chocou profundamente. Larguei a vassoura instantaneamente e ergui minhas mãos à linha dos olhos, observando-as atentamente como se tivesse cometido um crime sanguinário como estes que enfeitam os jornais populares da periferia de Rio das Ostras. "Pedreiro ciumento mata a esposa a trinta facadas na saída do forró", dizem trinta delas.
Meu primeiro instinto foi correr pra pia e livrar-me dos micróbios genitais que a essa altura passeavam pela minha mão. Entretanto, assim que tinha minha mão a três milímetros de distância da torneira, veio-me a mente o fato de que este é o principal local de contato após a urinada. Encostar na pia aumentaria o problema, e não o contrário.
Parece uma situação sem resolução, até que eu descobri que há, de fato, um local seguro. Existe um oásis longe da influência peniana em restaurantes e outros locais público similares.
O banheiro feminino.
Mulheres possui um instrumentário urinário que basicamente funciona à base do piloto automático. Seus mijadores são dotados de calibradores automáticos que dispensam a necessidade de mira manual. É claro, nós possuidores de cromossomos Ys poderíamos muito bem emular o funcionamento do aparato feminino, mas isso custaria sua masculinidade. Ninguém que preze seu pênis quer ser pêgo mijando sentado, é a regra não-oficial mais oficial de toda a raça masculina.
Atentei a privada feminina. Sim, a área era absolutamente livre de qualquer bactéria pélvica masculina. Uma parede de concreto dividia com firmeza os dois ambientes, garantindo um santuário imaculado do lado de cá.
Daquele dia em diante, nunca mais entrei no banheiro masculino pra me aliviar.
...até o dia em que eu cheguei no banheiro feminino e encontrei o
Minha teoria se desmoronou debaixo de mim.
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