quarta-feira, dezembro 27, 2006

Dicionário diferente

Esse texto é jurássico na Internet, mas eu recebi de novo recentemente por e-mail e acho que ainda rende umas risadas.
Esse dicionário aqui é diferente do que eu costumo postar, serve para quem não está habituado com a linguagem dentro de uma empresa:

No lugar de: Nem fodendo!
Usar: Não tenho certeza se vai ser possível.

No lugar de: Tô cagando e andando.
Usar: Não vejo razão para preocupações.

No lugar de: Mas que porra eu tenho a ver com essa merda??
Usar: Inicialmente, eu não estava envolvido nesse projeto

No lugar de: Caralho!
Usar: Interessante, hein??

No lugar de: Foda-se, não vai dar nem a pau!
Usar: Há razões de ordem técnica que impossibilitam a concretização da tarefa.

No lugar de: Puta merda, viado nenhum me fala nada!
Usar: Precisamos melhorar a comunicação interna.

No lugar de: E na bundinha, não vai nada??
Usar: Talvez eu não possa trabalhar até mais tarde.

No lugar de: O cara é um bosta.
Usar: Ele não está familiarizado com o problema.

No lugar de: Vá pra puta que o pariu!
Usar: Desculpe…

No lugar de: Vá pra puta que o pariu, seu viado!!
Usar: Desculpe, senhor…

No lugar de: Bando de filhos da puta!
Usar: A matriz não ficou satisfeita com o resultado do trabalho.

No lugar de: Foda-se! Se vira!
Usar: Infelizmente, nesse momento estou sobrecarregado com outro projeto e não posso ajudar.

No lugar de: Puta trabalhinho de corno...
Usar: Adoro desafios.

No lugar de: Ah… deu pro chefe?!?
Usar: Finalmente reconheceram sua competência.

No lugar de: Ah, se eu pego o filho da puta que fez isso…
Usar: Precisamos reforçar nosso programa de treinamento

No lugar de: Essa merda tá indo pro buraco!
Usar: Os índices de produtividade da empresa estão apresentando uma queda sensível.

No lugar de: Agora fudeu de vez.
Usar: Esse projeto não vai gerar o retorno previsto.

No lugar de: Eu sabia que ia dar merda.
Usar: Desculpe, eu poderia ter avisado, caso fosse consultado.

No lugar de: Cacete!! vai sair cagada de novo!!
Usar: Apesar do esforço, teremos outra não conformidade.

Nessa arte, assim como na de enrolar no trabalho, eu sou mestre...

G.R.E.S Reino Unido da Liberdade

Quem não sabe, fica sabendo agora: minha escola de samba de coração é a Reizunido!
E tá de çaite: http://www.gresreinounidodaliberdade.com.br/

O quê que vocês estão esperando? Vão lá e dêem uma conferida!

Hein? Trabalhar na harmonia? Hein de novo?

Ctrl+C / Ctrl+V

Excelente esse texto - bem fresquinho, postado hoje - do KID:

Trabalhar num restaurante encheu minha vida de experiências duradouras, sabedoria e dinheiro. Mais importantemente, dinheiro, mas sabedoria a mais não doeu nada.
Por exemplo, hoje eu sei que lavar privadas com os mesmos panos destinados à lavagem dos pratos e talheres é uma prática não apenas aceita, mas encorajada pela administração sempre tão preocupada em cortar gastos. Sei também que o detergente usado nas pias maioria dos estabelecimentos não é de fato detergente, mas um híbrido de 4% de detergente e 96% de água da mesma pia, uma combinação conhecida mundialmente mas geralmente empregada na confecção de shampoo extra quando o do banheiro está prestes a acabar. E eu aprendi também que você JAMAIS deve pedir o "prato especial do dia", não importa o quão tentador a garçonete o faça soar, a menos que você goste de seja lá o que nós estávamos servindo ontem e não conseguimos vender todo até o fechamento do restaurante.
Uma das lições mais importantes que eu aprendi nos seis ou sete ou vinte meses que trabalhei no restaurante me veio à mente quando eu lavava um dos banheiros do lugar. Antes que eu compartilhe esta experiência com vossas senhorias, me respondam uma coisa com sinceridade: quantas pirocas vocês manusearam hoje?
Permita que o choque desvaneça. Não é uma pergunta retórica. Embora pareça absurda à primeira análise, você perceberá horrorizado ao longo deste texto que deve ter manuseado centenas de linguiças genitais sem jamais ter tomado conhecimento disso.
Acompanhe o raciocínio. Você está naquele restaurante chique atrás da rodoviária local da sua cidade. Um leve incômodo é detectado pela sua bexiga e você sente a necessidade de ir ao lavatório. Chegando ao banheiro, você abaixa as calças, dá aquela mijadinha, lava as mãos, e volta pra mesa antes mesmo que suas batatas fritas esfriassem.
E foi exatamente durante esse processo que você manipulou aproximadamente 5.7 rolas masculinas. Não compreendeu? Vamos novamente em câmera lenta. Roda o VT:
Ao ir ao banheiro, o homem comum manuseia o próprio instrumento por um período de em média 20 segundos. Isso é mais do que suficiente para folhear suas mãos (algumas pessoas usam as duas para calibrar a mira com mais eficiência) em substância peniana concentrada. Tal elemento será levado da mão pra todas as superfícies que o peão tocar durante sua estada no lavatório - pia, alavanca da descarga, maçaneta da porta, etecéteras.
E adivinha quem vai estar com as mãos em cima de todas essas áreas daqui a cinco segundos? Exatamente - você.
Até o momento que você adentar o banheiro, o cheiro predominante de órgãos genitais terá se dissipado profusamente no ambiente e se tornado menos denso e assim, menos perceptível. Por causa disso seu radar inconsciente não é despertado, e você se engana achando que está numa área segura. Entretanto, basicamente qualquer superfície em que você encostar terá sido tocada por alguém que acabou de manusear a própria rola. Despercebido, você vai e encosta na mesma região, contaminando a mão com a essência genital de outrem.
Vetorialmente falando, isso é o equivalente de mergulhar numa piscina cheia de pirocas.
Assim como você, a descoberta desta teoria me chocou profundamente. Larguei a vassoura instantaneamente e ergui minhas mãos à linha dos olhos, observando-as atentamente como se tivesse cometido um crime sanguinário como estes que enfeitam os jornais populares da periferia de Rio das Ostras. "Pedreiro ciumento mata a esposa a trinta facadas na saída do forró", dizem trinta delas.
Meu primeiro instinto foi correr pra pia e livrar-me dos micróbios genitais que a essa altura passeavam pela minha mão. Entretanto, assim que tinha minha mão a três milímetros de distância da torneira, veio-me a mente o fato de que este é o principal local de contato após a urinada. Encostar na pia aumentaria o problema, e não o contrário.
Parece uma situação sem resolução, até que eu descobri que há, de fato, um local seguro. Existe um oásis longe da influência peniana em restaurantes e outros locais público similares.
O banheiro feminino.
Mulheres possui um instrumentário urinário que basicamente funciona à base do piloto automático. Seus mijadores são dotados de calibradores automáticos que dispensam a necessidade de mira manual. É claro, nós possuidores de cromossomos Ys poderíamos muito bem emular o funcionamento do aparato feminino, mas isso custaria sua masculinidade. Ninguém que preze seu pênis quer ser pêgo mijando sentado, é a regra não-oficial mais oficial de toda a raça masculina.
Atentei a privada feminina. Sim, a área era absolutamente livre de qualquer bactéria pélvica masculina. Uma parede de concreto dividia com firmeza os dois ambientes, garantindo um santuário imaculado do lado de cá.
Daquele dia em diante, nunca mais entrei no banheiro masculino pra me aliviar.
...até o dia em que eu cheguei no banheiro feminino e encontrei o acento açento da privada levantado.
Minha teoria se desmoronou debaixo de mim.


P/ quem não conhece o KID, acessa o HBD, ok?

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Dicionário para quem tem menos de 30 - XXIII

Kolekarpina - Essa é substantivo e é assim que se escreve mesmo, com 2 k's.
Era um creme para cabelo, avô do atual Kolene e muito mais vagabundo que qualquer creme Rinse. Utilizado para colocar ordem na casa dos cabelos que pareciam arame recozido (desses de contrução) dos negões da época.
O problema só era que com o tempo o cabelo ia adquirindo um tom meio esverdeado, talvez porque na fórmula tinha um pouquinho de extrato de criptonita.

Sim, eu usei, e daí?

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terça-feira, dezembro 19, 2006

Ache o homem no Café

Depois da cerveja, meu outro vício é café. Então um joguinho: ache o homem que está escondido aí na figura:
















Então clica aqui para ver a resposta.

Água. Eu também tomo água de vez em quando.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Dicionário para quem tem menos de 30 - XXII

Kinkerone (ou Quinquerone, sei lá): Essa é fatal e direta -> CÚ. Isso mesmo, Kinkerone é Cú. Não estou falando da bunda (ou nádegas, como queira), e sim do Brioco mesmo, do Roscófi, do Anel, do Redondo, do Distinto, da Porta dos Fundos, da Rodilha, da Rosca, do Bozó.
Posso passar horas destilando sinônimos pro fulano acima citado. Sempre escrito com a primeira letra em maiúscula, porque ele merece respeito, não é?

Como já dizia aquele antigo ditado, quando uma pessoa é muito parecida com a outra: "Cara de um, Kinkerone do outro"

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sábado, dezembro 09, 2006

Dicionário para quem tem menos de 30 - XXI

Ralhar - Esse é clássico: quem nunca levou um ralho da sua mãe? Sim, isso mesmo, ralhar é verbo, mas se transforma em substantivo quando necessário.
Então ralhar é brigar, mas verbalmente, coloquialmente, advertir oralmente.

Na minha adolescência (e na de vocês também, eu garanto) a mamãe vivia me ralhando porque eu passava muito tempo no banheiro...

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quarta-feira, dezembro 06, 2006

Escravidão já foi crime, sabiam?

Nas condições atuais do meu trabalho, a frase acima soa bem lógica. Vejamos:
- Tenho trabalhado todos os sábados desde 04 de novembro. Isso dá 5 sábados seguidos;
- Trabalhei também os feriados de 02 e 15 passados;
- Também suei a camisa em 2 domingos de novembro;
- Vou trabalhar sexta-feira próxima, feriado, em pleno dia da feijoada que citei no post abaixo!
- Também vou nos dois próximos sábados.
Para toda essa diversão em pleno final de ano, aqui vai a letra de uma música que já acordo cantando mentalmente:
Terra Seca (Ary Barroso - 1943)

(Trabalha, trabalha, nego)
(Trabalha, trabalha, nego)
Nego tá molhado de suor
As mãos do nego tá que é calo só
Ai, meu senhor
Nego tá véio
Não aguenta
Esta terra tão dura, tão seca, poeirenta
(Trabalha, trabalha, nego)
(Trabalha, trabalha, nego)
Nego pede licença prá parar
Nego não pode mais trabaiá
(Trabalha nego)
Nego tá moiado de suor
(Trabalha, trabalha, nego)
As mãos do nego tá que é calo só
(Trabalha, trabalha, nego)
Ai, meu senhor
Nego tá vélo
Não aguenta
Esta terra tão dura, tão seca, poeirenta
(Trabalha, trabalha, nego)
(Trabalha, trabalha, nego)
Nego pede licença prá parar
Nego não pode mais trabaiá
Quando o nego chegou por aqui
Era mais vivo e ligeiro que o saci
Varava estes rios, estas matas, estes campos sem fim
Nego era moço e a vida, um brinquedo prá mim
Mas esse tempo passou e esta terra secou, o, o, o
A velhice chegou e o brinquedo quebrou,
Sinhô, nego véio tem pena de ter se acabado
Sinhô, nego véio carrega este corpo cansado
Mas esse tempo passou e esta terra secou, o, o, o
A velhice chegou e o brinquedo quebrou ô,
Sinhô, nego véio tem pena de ter se acabado
Sinhô, nego véio carrega este corpo cansado


Se trabalho fosse bom eu não cobrava.

Altruísmo: Amor ao próximo; abnegação, filantropia.

Para quem conhece o Nanal (ou professor Juvenal, como queiram), pode pular essa parte. Para quem não conhece, vou tentar descrever minha opinião:
Nunca, em tempo algum, eu consegui pensar com empatia. Egoísta seria meu apelido se eu colocasse em prática todas os meus pensamentos. Felizmente, para toda ação contrária existe uma reação em sentido oposto, e para isso existem os amigos.
Se você é tímido, sempre tem um amigo que não é, então fica equilibrado.
Se você é mesquinho, você sempre tem um amigo mão aberta, então tudo bem.
Se você é feia, você tem uma amiga de cair o queixo (essa afirmação é inquestionável)
Se você bebe pra caralho, você tem um amigo abstêmio (Essa não valeu)
E por aí vai...
Eu sou egoísta, então tenho o Nanal como amigo. Não conheço ninguém que gosta tanto de fazer alguma coisa pelos outros, que se importa pelos outros e, ainda mais, consegue fazer pessoas preguiçosas, mesquinhas e egoístas (eu) ajudar outras pessoas que necessitam. Se algum dia você vier a conhecê-lo, nunca vai imaginá-lo fazendo isso, principalmente porque ele não aparenta isso tudo. Ele aparenta ser uma pessoa normal, que trabalha, sai com os amigos, namora, bebe prá caralho, apronta algumas vezes, ou seja, parece ser uma pessoa daquele tipo legal prá caralho e só.

Isso tudo que eu escrevi é só para promover a anualmente famosa festa que o sujeito acima referido promove para ajudar aqueles que precisam mais do que nós:
Vão lá, bando de pão duros. Gastem alguns trocados em prol de alguém que precisa pelo menos uma vez neste ano.

A pergunta que não quer calar: o cara é professor de economia e só vive liso? Que contradição meu deus...